5 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo: Super Mario Bros. 3 - Mundo 1



Observação: Quero deixar claro que este post foi feito originalmente para a N Party, no qual fiz as adaptações necessárias e postei aqui. Porém, houveram alguns problemas / frescuras internas que fizeram com que o post foste retirado do ar lá na N Party. Aproveito aqui para postar o VERDADEIRO Diário que havia feito, já que logo este mesmo post será refeito para o blog, mas com as modificações que foram feitas CONTRA a minha vontade, por pura FRESCURA, mas enfim, deixemos isso para lá, o meu ódio já foi revelado.

Diário de um jogador de Super Mario Bros. 3


Observação: Na N Party, é utilizado o nome "Diário de um jogador".

Saudações caros leitores, [...] a verdade é que podemos enrolar no primeiro post (este sim, postado e mantido na N Party), mas no segundo não, é no segundo que a coisa começa pra valer.

Super Mario Bros. 3Esqueci de citar no post anterior, mas eu tenho uma pôster gigante (60cm X 90cm) da revista Old! Gamer da Editora Europa do Super Mario Bros. 3, a foto do pôster vai estar no último post do Diário, que será somente o ano que vem, caso eu esqueça (cabeça de velho é complicada...), peço que coloquem nos comentários deste futuro post pedindo a foto do pôster. Por enquanto, vou liberar apenas a foto da capa dele, porque ele não é somente um pôster, nele há muitas informações interessantes sobre Super Mario Bros. 3, e ele vai ser um de meus ajudantes nesse diário de bordo.

Agora vamos ao diário...

[...]



Super Mario Bros. 3
"Oh! A abertura!"

Confesso que logo a primeira vista o jogo é bem animado e convidativo, tem músicas bem marcantes e não é toa que todo show de Game Music que tocam Super Mario Bros. 3 o pessoal vai a loucura.

Super Mario Bros. 3O mapa do 1º mundo é bem a cara do Mario, bem simples, como todo jogo da série. Só de jogar esse primeiro mundo, pude perceber muitas coisas que Super Mario World de SNES herdou deste jogo, nem eu sabia. Pude perceber uma presença forte da peninha no jogo, elemento característico e marcante deste jogo, onde o Mario se transforma em Raccon Mario (Mario guaxinim) e tem a capacidade de voar.

O mundo em si havia seis estágios, uma fortaleza (Fortress) e um castelo, sendo apenas 4 dos estágios necessários para se chegar ao chefe deste mundo, incluindo a fortaleza, claro.

Super Mario Bros. 3
"O... o MAPA!"

Como tradição nos jogos de NES, a primeira fase do jogo servia para que o jogador aprendesse a dominar os controles e entendesse as mecânicas do jogo, afinal, não fazia sentido jogá-lo no fogo logo no início.

Super Mario Bros. 3
"É aqui onde tudo começa..."


A segunda fase mostra um cenário diferenciado da primeira, com um chão todo revestido em grama e tudo mais, bem bonito. Deu para ver que capricharam bem no jogo (2 anos de trabalho de Shigeru Miyamoto, Takashi Tezuka e mais um monte de designers e produtores).

Super Mario Bros. 3
"Grama... Legal!"


A terceira fase (que é opcional) segue os moldes gráficos da primeira, mas com alguns desafios que só a Nintendo podia proporcionar. A única real diferença foi um inimigo que soltava um Boomerange e era um pouco mais difícil de matar do que os outros. Essa terceira fase teve mais peninha para a gente se divertir.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
À esquerda: inimigo do Boomerange Maldito. À direita: Voe, Raccon Mario!

A quarta fase (também opcional) vinha depois de um bônus (falarei depois no final sobre todos eles) e era a fase mais difícil do primeiro mundo, pois era a primeira fase que se movia sozinha! Eu me impressiono em tê-la passado de primeira. Foi a fase que mais gostei do primeiro mundo, lembrava mundo algumas partes de Super Mario World.

Super Mario Bros. 3
"Ah, sua fase maldita, você não
vai me pegar desprevenido..


Depois vinha a fortaleza (Fortress), depois de um bônus bem estranho, e foi legal de ver como tentavam assustar os jogadores na época do NES, posso dizer que a tentativa foi boa, mas acho que as fases de Castelo do Super Mario Bros. 1 assustavam mais, talvez por serem mais difíceis, e pelo bicho final ser mais feio.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
À direita: Ficou bem legal, convenhamos. À esquerda: Eu sou o chefe dessa forteleza e vou lhe derrotar... ... .. .

A quinta fase também gostei bastante, tinha um cenário de gelo misturado com caverna que ficou bem agradável, sem contar que foi a primeira fase que percebi que haviam duas caminhos que davam em um mesmo lugar. Nesse fase apareceu os velhos Buzzy Beetles e tinha a clássica música das telas subterrâneas de Super Mario Bros. 1. Foi também a primeira fase onde houve a presença de água.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
"Gelo + Caverna + Buzzy Bettle + Moedas + Água"

A sexta fase também trás uma característica nova: madeira, isso mesmo, trás aquelas plataformas que se movimentam que existem em Super Mario World e que ninguém gostava. Nessa fase, ela aparece pela primeira vez, e vai lhe atormentar até os tempos de hoje. Depois dela e de alguns bônus, finalmente temos o castelo!

Super Mario Bros. 3
"Finalmente chegou a hora de enfrentar
Larry Koopa, aquele bobão!
"


Antes de falar do que todo mundo está ansioso, vou falar dos bônus. Caramba, me impressionou a quantidade de bônus que têm nesse jogo, só no primeiro mundo tem 5 bônus, e isso porque o mundo só tem 4 estágios obrigatórios e uma fortaleza antes do castelo.

O primeiro dos bônus era uma coisa que tinha mais a cara de Zelda do que de Mario, haviam três baús e só poderia escolher um deles. O segundo deles era simbolizado por uma carta de espadas no mapa (o que me deixou intrigado) e era um negócio sinistro de montar uma figura, mas você só tinha uma chance e negócio era difícil pra caramba. O terceiro era um jogo da memória simbolizado por uma carta de espadas andante [?] que aparecia depois de você passar da quinta fase, esse era um pouco difícil também, mas dava pra ganhar alguma coisa. O quarto era igual ao primeiro. O quinto era o desafio do Irmão Martelo, se você o derrotasse ganhava um item, era bem fácil, pelo menos agora no primeiro mundo.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
"À direita: Primeiro bônus, muito a cara de Zelda, não? À esquerda: Terceiro bônus, jogo da memória!"

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
"O estranho segundo bônus simbolizado por uma carta de espadas: Acho que não era bem isso que ele queria..."

Super Mario Bros. 3
"O quinto bônus: Irmão martelo!
"

Agora sim, vamos àquilo que todo mundo espera: O castelo.

Ao contrário do primeiro jogo do Mario, nesse não há um Toad que lhe sacaneia enquanto mostra o dedo médio dizendo que a princesa estava em outro castelo. O estranho é que a situação em questão é totalmente diferente! O rei deste reino havia sido transformado em cachorro por Larry Koopa (que era o filho mais novo de Bowser Koopa, pelo menos em Super Mario Bros. 3), e para o rei voltar ao normal, Mario precisa derrotar Larry e pegar dele o cajado mágico.

Super Mario Bros. 3
"Parece mais Alex Kidd do
que Mario essa parada...
"


Em outras palavras, o "S.O.S." do mapa não era da princesa, mas sim do Toad do castelo (até porque, um cachorro não pede S.O.S.), isso sim é IMPRESSIONANTE! Mas o mais impressionante nessa história toda ainda está por vir.

Os filhos de Bowser estão sempre em Aerobarcos (Airships), e caso você seja derrotado a primeira vez por eles, eles vão para outro local do mapa! Ou seja, você precisa ficar indo atrás de Larry no mapa do primeiro mundo! Cara, como esse jogo é legal, gostei mesmo.

Quando você vai para o Aerobarco, você vê pela primeira vez uma animaçãozinha além da abertura do jogo. Não é bem uma animação, é somente o Mario andando sozinho (como se estivesse sendo jogado por outra pessoa), onde ele corre, depois pula e entra dentro do Aerobarco.

Super Mario Bros. 3
"Dentro do Aerobarco. Agora já
está parecendo Metal Gear...
"


O aerobarco estava cheio de canhões e balas voando para tudo que é lado, foi um pouco difícil, confesso, mas a fase em si era curta como as outras do primeiro mundo, até me impressionei quando vi que já estava enfrentando o Larry Koopa, e mais ainda quando o matei e nem tinha percebido.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
À direita: Balas e canhões em excesso. À esquerda: O cajado mágico salvador.

Depois disso, Toad informa que a Princesa Toadstool me enviou uma carta (na verdade, ele só me entrega, nem havia me falado antes, canalha, deve ser herdeiro daquele primeiro Toad que mostrava o dedo médio) e me entrega. É a primeira vez que tem alguma aparição dela no jogo, falando uma coisa que TODOS nós já sabíamos, mas tenho certeza que na época era novidade, e deve ter impressionado muita gente.

Super Mario Bros. 3 Super Mario Bros. 3
À direita: O Rei volta ao normal e nem me oferece um refrigerante... À esquerda: Carta do Capitão Óbvio, quero dizer, da princesa Toadstool.

Super Mario Bros. 3Conclusão: Realmente pude comprovar que Super Mario Bros. 3 é um jogo incrível, fiquei muito entusiasmado para fazer esse Diário de bordo, e agora que iniciei, posso garantir ainda com mais firmeza que o levarei até o fim. Para um jogo da época, Super Mario Bros. 3 inovou bastante, e foi primordial em elementos que seriam usados pelo nosso bigodudo até os dias de hoje, sem contar que se não existisse esse jogo, era muito provável que Super Mario World não fosse tao bom quanto é, porque ele herdou muitas características de Super Mario Bros. 3.

[...]

Para finalizar, tirei muitas imagens do jogo, para conferi-las, clique aqui. Pretendo fazer isso com todos os mundos, então fiquem ligados!

Até mais,
Wolfwood


Um comentário:

  1. Excelente postagem lobenho.

    gosto bastante do smb3, mas ainda sou mais apaixonado pelo smw e pelo smb2. hehe.

    depois dá uma olhada nesse link falando sobre o level design do smb3.

    http://www.significant-bits.com/super-mario-bros-3-level-design-lessons

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