29 de abril de 2011

O primeiro console a gente nunca esquece: Infância Lobonesca




Saudações caros leitores deste humilde blog, enquanto o Photobucket prova que é bom na rasteira, tenho usado um outro servidor para upar minhas fotos, cujo o ícone do mesmo é um sapo e não é aquele maldito Imageshack - convenhamos, aquele site é muito imprático e ruim se comparado à praticidade do Photobucket, sem contar aquele BOOM que ele deu há algumas semanas -, um tal de sapo.pt, que por sua vez é um pouco estranho, mas lembra a praticidade do Photobucket, será meu servidor provisório por enquanto.

Mas por que diachos esse post começa com essa foto alá "Uatá dê füque?" Claramente trata-se de algo que só os inteligentes conseguirão compreender, pois basta ler o título e a assinatura do post, chegar a uma conclusão e gritar "Eureka!" para compreender o significado da mesma.


Agora, sobre o post, há alguns dias, recebi, para minha surpresa, um e-mail do Mr. André Breder, atuante no Gagá Games e na Revista Game Sênior, onde recebo um convite com meu nome escrito em letras de ouro, obsequiando-me a participar de um meme da blogosfera Retro-gamer (algo que participava sem ser chamado, a fim de provar o quão intrometido sou), cujo tema é: "O primeiro console a gente nunca esquece", e claro que não podia comer bola dessa vez, houve a necessidade de ser pontual, pelo menos não precisa de terno e gravata para fazer o post, senão teria que começar a contar os centavos.

Aos demais participantes do meme, favor deixar um comentário àqueles que não estiverem com o nome citado no final do post, para que possa adicionar seu blog na lista de participantes.

Agora sim, ao post...




"Isso foi só um sonho, não se preocupem.
Foi também uma péssima edição, eu sei.
"

Apesar da imagem, não, este ser que vos fala, conhecido pela alcunha de Lobim, não começou sua vida gamística com um Nintendo 64, muita mordomia para um ser só. Devido a questões financeiras, tive a sorte (considero como sorte principalmente porque se não fosse por isso, certamente não estaria escrevendo para vocês agora) de iniciar a minha vida gamística com um Super Nintendo, pelo que me lembro (ninguém lembra de detalhes da infância), foi o primeiro video game que joguei, se não foi, pelo menos foi ele que passei toda a minha infância jogando, lembro do nome de 90% dos cartuchos.

Através de fotos, vi que passei meus 2~3 anos vendo meu irmão jogar um video game com uma arma no quarto de nossos pais, provavelmente era um Dynavision - sério, antes de ver aquela foto, jurava que nunca um Dynavision havia passado pela porta da minha casa -, não tenho certeza porque só lembro de ter visto de meu irmão jogando, mas não dos jogos em si.

Nós havíamos um primo com uma condição financeira melhor que a nossa, ele e meu irmão viviam juntos, pois não tinham uma diferença de idade muito grotesca, não preciso dizer que eu, com seis anos de idade mais novo que meu irmão, que por sua vez era mais novo que meu primo, ficava excluído sempre das jogatinas. Esse nosso primo comprou então um Playstation 1 (o video game da época) e deu o Super Nintendo dele para a gente, foi aí que conheci esse video game que mudou a minha vida.

Os cartuchos posso descrever perfeitamente os nomes:
Choplifter III (tenho um carinho especial por esse jogo);
The Jungle Book;
Jurassic Park II - The Chaos Continues;
• Uma fita pirata japonesa com três jogos juntos (Super Mario World, Super Bomberman e FIFA International Soccer - nenhum dos três salvava);
• Minha fita bugadíssima do Spider-Man and the X-Men in Arcade's Revenge (lembro até hoje dos esquemas que meu irmão fazia para ela funcionar, marcou bastante);
Mickey Mania;
Donkey Kong Country 3;
Futebol Brasileiro '96 (e seus incríveis bugs e narração peruana clássica);
International Superstar Soccer;
Marvel Super Heroes - War of the Gems;
Metal Warriors;
Super Mario Kart;
Kyle Petty's No Fear Racing (era como se fosse meu Top Gear, já que não tinha e nem conhecia o jogo na época);
Street Fighter II - The World Warrior, e mais alguns 2 jogos que talvez nem existam, mas se existirem, eu não me lembrei deles.

Lembro como se fosse ontem das vezes que jogava, das partidas que perdia para meu irmão (claro, tinha uns 6~7 anos na época) e de todas as coisas relacionadas a ele, das poucas vezes que aluguei fitas (e que certamente, me marcaram muito, lembro de pouquíssimos títulos alugados), das vezes em que meu pai gostava de ver eu e/ou meu irmão jogando Choplifter III, são coisas que não dá para esquecer, por mais que o tempo passe.

Infelizmente, aos meus 9 anos, quando a única coisa de video games que sabia era Super Nintendo, Playstation 1 e Game Boy Advance (que claro, nunca tive, mas tive colegas que tiveram, e que NUNCA me deixaram jogar), meu irmão resolveu pedir um Playstation 2 para a gente de natal - vindo com aquela conversa de que era um video game muito melhor que aquele do nosso primo, que por sinal, adorava -, quando ele chegou, decidimos destravar (Pirataria louca, véi), mas não havia dinheiro para tal, a solução seria vender o Super Nintendo, lembro que como o video game era nosso, foi decidido que iriam me consultar - a fim de fazer algo mais "justo", mesmo sendo facílimo induzir uma criança de 8~9 anos -, por incrível que pareça, mesmo sendo induzido, fiquei pensativo, foi ali, naquele momento, que pude perceber, hoje, que a minha paixão por jogos antigos começou a ser demonstrada naquele dia. Não preciso nem dizer que aceitei a proposta, proposta hoje que me arrependo de ter aceito, não é a toa que o meu ódio por Playstation 2, o pior video game de sua geração, é notável.


"Não é mais que um até logo, não é mais que um breve Adeus."

Pior de tudo, foi saber que conheci o jogo que mudou a minha vida no Playstation 2, obviamente falo de nosso Deus, vosso Imperador, falo de Vossa Excelência Final Fantasy VI, que conheci através do SNEStation (pelo menos essa bagaça funcionava nele, e por sorte, o vosso Imperador também), onde resolvi jogá-lo ao acaso no CD que eu mesmo havia feito e gravado. Creio que foi a melhor função do Playstation 2, fora isso, só conheci jogos como Metal Gear Solid e vi meu irmão jogar Splinter Cell (odeio jogar, adoro assistir) de mais interessante.

Apesar de tudo, ainda hoje, o Super Nintendo ainda é o meu sistema preferido, mesmo conhecendo outros grandes sistemas como o Mega Drive (que adoro também) e o Nintendo DS. Pelo fato de ser colecionador, atualmente tenho um Super Nintendo, com um acervo de jogos bem interessantes, sempre que o jogo no console, sinto algo diferente de quando jogo outros sistemas, é o gosto da infância, nem jogando nos emuladores isso acontece.

Louvemos o Super Nintendo Entertainment System!
Embora admita que o controle de Mega Drive é bem melhor!



Lista de blogs participantes do meme:

A.L.A.S. do Relíquias do MAME;
Adinan Alves do QG Master;
André Breder do Gagá Games;
Becker (quase meu chará da vida real, coer) do Tecnicamente...;
Cosmonal do Cosmic Effect;
Cyber Woo do Arquivos do Woo;
Edwazah do Retroplayers;
Gabriel do GLStoque;
Gustavo Assumpção, Alberto Canen, Bruno Grisci, Daniel Moisés e Felipe de Castro do Nintendo Blast;
Heider Carlos e Mariana do 1/2 Orc;
Henrique Caveira do Cemetery Games;
Johnny Campos do CoolNerdBR;
Leo S. do QG Master;
Leonardo Costa do DosersGames;
Leonardo Soler do Game Genius;
Nesbitt do RetroNewsForever;
Orakio Rob do Gagá Games;
Oráculo do Dimensão X;
Patty K do Blue Rose Garden;
Ritalinando do Videogame.etc;
Robson do Blog do Robson;
Romulo Kusanagi do Game Genius;
Sabat do Retroplayers;
SergioSJS do 1/2 Orc (fez separadamente);
Solo Player do Jogando com os Amigos;
Tandrilion do RetroNewsForever;
Tchulanguero do Vão Jogar;
TH do Retroplayers;
Trooper do Retroplayers;
Willi JRCW do Point Games Brasil.

Se você, leitor, está interessado em participar desse incrível meme produzido pela união mortífera da blogosfera Retro-gamer brazilian mesmo crendo que não faça parte dela (coração de blogueiro retro-gamer é assim, sempre cabe mais um) - até eu mesmo entrei nela meio que de intruso -, não deixe de participar, caso esteja com vontade, faça o seu post e mande para a gente adicionar na lista.

As únicas regras para participar dessa parada é: Falar a verdade - caso duvidemos, pode ter certeza que abaixaremos para onde você estiver e faremos o teste com nosso detector de mentiras, também levaremos uma máquina de torturas, claro -, ter jogado um video game para colocá-lo como seu primeiro video game, botar essa lista no final com o nome de todo mundo que participou, louvar o Breder que iniciou essa parada, fazer este convite tal como estou fazendo e colocar o nome do seu primeiro video game no título (foi a única regra que quebrei, porque sou um cara chato pracarai).

Até mais,
Wolfwood