30 de agosto de 2011

Cruzada 32X: Raposa fêmea com voz de homem e pássaro atirador



Cruzada 32X

Saudações caros leitores, venho aqui a fim de prosseguir com mais um post da Cruzada 32X. Dessa vez, esse longo tempo sem Cruzada foi justificada via twitter e não quero ninguém enchendo a minha paciência porque demorei. Aproveito para dizer que é um prazer imenso fazer essa Cruzada, ela tem sido bastante interessante, além de me fazer conhecer melhor um sistema que antes só conhecia de nome e aparência. Agora, ao post, dessa vez com análises maiores que o habitual.

Blackthorne

Blackthorne Blackthorne
Blackthorne Blackthorne

O jogo foi lançado oficialmente no Brasil pela TecToy. Blackthorne é um jogo de plataforma estilo Prince of Persia e Flashback (sendo classificado dentre os tipos de jogos de plataforma como "Plataforma cinematográfica"). A versão 32X ficou parecida com a versão de SNES em termos gráficos, a jogabilidade não é difícil de ser dominada, característica deste tipo de jogo. No jogo, você é um atirador e seus inimigos são ogros (que riem da sua cara quando lhe acertam um tiro ou soco) e outras criaturas não-humanas que aprisionam humanos, que você pode inclusive matá-los (os humanos) se quiser, mas eles poderão ajudá-los com itens e dicas, particularmente, não sei se matá-los ou não influencia na história do jogo, pois essa é a segunda vez que jogo este jogo. O jogo começa com uma animaçãozinha bem razoável, dá para entender a história do jogo, que não é tão profunda assim, e a animação em si é bem fraca. Quanto a trilha sonora, ela é boa, mas enjoativa, as músicas do jogo são muito repetitivas e parecidas, por mais que a música combine com o jogo, ela fica na sua cabeça e depois de muito tempo jogando, você já não aguenta mais ouví-la.

Brutal Unleashed: Above the Claw

Brutal Unleashed: Above the Claw Brutal Unleashed: Above the Claw
Brutal Unleashed: Above the Claw Brutal Unleashed: Above the Claw

O jogo já começa estranho, pois quando vai aparecer a tela de título uma voz muito rouca e com sotaque fala "Bruutalll". Jogo de luta terrível, jogabilidade péssima e muito rápida, a diferença de força para o soco fraco para o soco forte é brutal (como o nome do jogo já diz), pois enquanto você precisa dar mais ou menos uns 60 socos fracos para derrotar seu oponente, apenas uns 10 socos fortes são necessários para tal. Em pouco tempo de jogo, percebi alguns leves bugs como o fato dos personagens se moverem sozinhos as vezes (fui no multiplayer tentar liberar alguns golpes especiais e percebi o personagem 2 andava pouco mesmo sem estar sendo controlado). Os efeitos sonoros são terríveis e a trilha sonora é bem razoável, com músicas repetitivas e as vozes de todos os personagens era a mesma (para vocês terem uma ideia, até a raposa fêmea tinha voz de homem). No modo aventura (estilo Street Fighter), os personagens tem uma ordem já pré-estabelecida (ou seja, sempre vai começar com tal personagem, sempre que você for jogar) para virem lhe enfrentar, as animações de vitória e derrota são as mesmas sempre e eu ainda não entendi como soltam os golpes especiais do jogo. A única coisa que salva nesse jogo são os gráficos que estão bem feitos, principalmente os de fundo.

Fifa Soccer '96

Fifa Soccer '96 Fifa Soccer '96
Fifa Soccer '96 Fifa Soccer '96

O jogo foi lançado em 1995 apenas na Europa, sendo cancelado na América e não foi lançado no Oriente. Pensando no fato que estamos falando de um jogo de futebol lançado para 32X, é difícil pensar coisa boa, mas até que dá para tirar alguma coisa desse Fifa, se não fosse a jogabilidade ruim, onde eu mesmo em 8 minutos de jogo não ter descoberto o botão do "carrinho" e o que chutava para gol, pois todos os botões mandavam bola alta e o "B" passava, fazendo dessa forma com que o controle se tornasse um mistério para mim. A câmera do jogo é bem estranha (embora possa ser modificada), além de ter modos estranhos de lateral, escanteio e tiro de meta do goleiro. Apesar de tudo, o que mais me impressionou é a diversidade de times (tem até campeonato sueco, holandês e malaio) e seleções (com direito a Nova Zelândia e Zâmbia) no jogo, inclusive com times brasileiros como América Mineiro e Guarani, além de se mostrar, em quesito de menus e efeitos sonoros, um fiel predecessor dos demais jogos da franquia Fifa. Porém, nem tudo são flores, embora existam animações legais do telão no jogo (de meio tempo e quando se faz gol), os jogadores ficam parados após fazer gol, fazendo apenas uma rápida comemoração, correndo ao lado do campo e ficando lá... parado! Tratando-se de 32X, dava para fazer coisa melhor.

Kolibri

Kolibri Kolibri
Kolibri Kolibri

Foi lançado oficialmente no Brasil pela TecToy. Kolibri é um dos jogos mais estranhos, bizarros e diferentes que já vi na vida. No jogo, você é um Kolibri - uma espécie de beija-flor - que percebe que a floresta está morrendo após cheirar uma flor, e perto desta flor havia um cristal que lhe concebe poderes (permite a você, Kolibri, lançar tiros, projéteis ou algo que o valha) para salvar a floresta de insetos que estão acabando com ela. O jogo é muito bonito em quesitos gráficos, a jogabilidade é estranha, mas não por causa do controle, mas sim porque o jogo começa repentinamente, não há vozes, nem falas, você tem que deduzir o que se tem que fazer, a dificuldade é alta (justamente por ser um jogo bem diferenciado), as músicas são boas e combinam bem com o jogo, ainda que sejam um pouco repetitivas. O jogo parece ter uma grande quantidade de fases, não sei dizer se existem chefes ou algo assim. Para quem quiser entender mesmo como funciona o jogo, recomendo fortemente assistir algum vídeo do jogo no Youtube, em imagens é difícil conseguir visualizar a física do jogo.

Metal Head

Metal Head Metal Head
Metal Head Metal Head

Foi lançado oficialmente no Brasil pela TecToy. Metal Head é um FPS (embora você possa alternar para TPS) com robôs dos bons, é raro ver algo do tipo nos 32 bits, no máximo temos Doom ou algo parecido em termos de FPS, mas dificilmente vemos um FPS com robôs ser coisa boa, felizmente, este é uma exceção. Esse jogo é feito bem na medida: boa jogabilidade (gostei mais do jogo quando descobri que podia correr), missões realizáveis (embora a primeira seja chata, porque você não consegue saber no mapa onde todos seus inimigos estão), os gráficos, embora existam bugs e demora no carregamento de gráficos de determinadas partes, são bons, ainda mais na hora de mostrar rostos de pessoas que você faz compras ou de seu chefe. O jogo tem vozes (e em um número relativo alto se comparado a outros jogos da plataforma), e a trilha sonora é muito boa. Quanto a história do jogo, aparentemente ele parece ter uma história baseada em guerra e parece bem aprofundado.


Posts anteriores da Cruzada 32X

• Introdução: Demos início à Cruzada Sega 32X!
• Cruzada 32X: Começamos bem... ou nem tanto
• Cruzada 32X: Estamos só no começo!

Até mais,
Wolfwood


6 comentários:

  1. Desses aí conheço só o Blackthrone que fico enrolando para jogar e zerar... Acho que não vou jogar e zerar...

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  2. Caramba, desconhecia completamente esse Kolibri! Pensava que o 32x não me reservasse mais surpresas... rs

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  3. Continuo adorando a cruzada 32x e sobre este novo episódio minha opinião (que não vale nada, mas... "tamo ai") ... Blackthorne tem sua melhor versão no 32X - O ideal é joga-lo com controle de 6 botões pois possui menu e uma diversidade de funções.

    Já Kolibri... ãh ... alguem me explica aquela coisa... na minha opinião é só uma frivolidade pra mostrar o potencial gráfico do 32x.

    E Metal Head é confuso demais na jogabilidade, na época era o máximo um jogo desses, até parecia jogo de PC, atualmente é dispensável, um horror.

    Parabéns pelo empenho no injustiçado Add-On do Mega Drive.

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  4. Ritalinando: Blackthorne pouco conheço, mas se ele tem a sua melhor versão no 32X, não quero nem imaginar as outras, porque uma hora aquela música enjoa.

    O Kolibri é um jogo inovador, mas estranho na jogabilidade por ser diferente. Confesso que não é o tipo de jogo que teria paciência para jogar, mas é um bom jogo sim.

    O Metal Head, pelo o que vi, o pessoal tem muito preconceito, particularmente, achei o jogo com uma jogabilidade fácil de dominar, talvez porque estivesse jogando com controle (o que pode indicar que no console de origem, o 32X, ele fosse mais jogável), além de achá-lo um excelente jogo, tente dar mais uma chance para ele, Rita.

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  5. Kolibri é do mesmo criador de Chakan e Ecco.
    Parece que foi uma idéia bizarra de fazer jogo-art, ou ir na eco-moda, desencadeada por Free Willy.

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  6. E ai LOBIM, ando vendo seus Posts e tá bem legal mesmo. Um jogo q eu gostei de jogar na época foi o TEMPO de SEGA 32X que alias tu ainda não comento sobre ele, um dos único jogo que joguei dessa era e achei bem legalzinho, os outros conheço de longe só

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